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domingo, 5 de dezembro de 2010

'O Facebook vai superar o Google', diz 'biógrafo' da rede

Autor do livro que originou o filme 'A Rede Social', escritor americano diz que site se tornará o maior endereço eletrônico do planeta.

Aos 41 anos, o escritor americano Ben Mezrich é considerado um dos maiores desafetos de Mark Zuckerberg, a grande mente por trás do Facebook - a mais numerosa e bem-sucedida rede social do planeta, com 500 milhões de usuários. Mezrich conquistou a antipatia de Zuckerberg ao reconstituir a história dos bastidores da criação do site e dar a ela o título de Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook, Uma História de Sexo, Dinheiro, Genialidade e Traição. A história virou livro (Intrínseca, 232 páginas, 29,90 reais), e o livro, filme: A Rede Social, que estreia nos cinemas brasileiros na proxima sexta-feira. Ciente de que a história que emergiria das páginas do livro não era a que ele esperava, Zuckerberg não cedeu sequer um minuto ao "biógrafo" do Facebook. Isso, contudo, não impede Mezrich de reconhecer a genialidade do criador e da criatura. "Mark tem elementos de Bill Gates e Steve Jobs. E também é único", diz o escritor, a respeito do criador. E profetiza acerca da criatura: "O Facebook será maior do que o Google". Confira a seguir a entrevista que Mezrich concedeu ao site de VEJA.
Leia também: Facebook vai sofrer para bater Orkut no Brasil

Como surgiu a idéia de escrever um livro sobre o Facebook?
Um estudante da universidade de Harvard me enviou um e-mail dizendo que seu amigo era de fato o cofundador do Facebook. Mas ninguém o conhecia. Marquei diversos encontros e fui apresentado ao brasileiro Eduardo Saverin. Também estudante da instituição, ele relatou sua história, repleta de drama, e com boas chances de virar um livro. Foi minha primeira fonte. Demorei aproximadamente um ano para concluí-lo.

Quantas conversas você manteve com Saverin?
Ao todo, passei seis meses falando com Eduardo. Ele veio falar comigo por ser fã de um livro meu, Bringing Down the House, e, durante nosso bate-papo, percebi que era uma pessoa séria. Gostei bastante de conhecê-lo.

Em Harvard, o sexo é sinônimo de recompensa?
Em qualquer faculdade, o sexo e a criação de laços sociais são aspectos cruciais da vida. É neste espaço que você constrói sua vida social e profissional.

Então, podemos dizer que o Facebook começa, aparentemente, incentivado pelo desejo de fazer sexo?
Por se tratar de pessoas socialmente desajeitadas e que tiveram dificuldades de conversar com garotas, criar uma rede social permite maior sociabilidade. Portanto, é um modelo que é incentivado pelo sexo.

O que faz o Facebook ser tão grande?

Facebook é uma rede social perfeita. Aos cadastrados, fica a sensação de que a vida off-line foi toda transferida ao mundo virtual construído no site. Além disso, o espaço foi criado como algo bem exclusivo, direcionado anteriormente apenas aos estudantes de Harvard. Uma vez aberto ao grande público, todas as pessoas conectadas queriam fazer parte.

Por que Zuckerberg não concedeu nenhuma entrevista para o livro?

Passei um ano tentando agendar a entrevista. Foi um fracasso. Não obtive resposta. Mark já sabia que não poderia pautar ou controlar o que eu iria escrever. Ele já sabia, é claro, que eu conversara com pessoas que se sentiam traídas por ele. E ele simplesmente não quis mostrar seu ponto de vista.
Qual a sua opinião sobre o livro O Efeito do Facebook, de David Kirkpatrick?

David é um bom jornalista, mas escreveu um livro com total colaboração de Mark Zuckerberg. É apenas a história do fundador do Facebook e nada mais. Ele conta uma história bonita da empresa, mas sem falar com Eduardo ou os gêmeos Winklevoss (ex-estudantes de Harvard que alegavam que Zuckerberg roubara deles a ideia do Facebook. Na Justiça, os gêmeos ganharam a causa e 65 milhões de dólares), por exemplo. É uma abordagem subjetiva e sem nenhum detalhe que Mark não aceitasse. Uma pena, pois perde-se uma chance de contar a principal história sobre a fundação de um gigante da web.

Em entrevista a VEJA, David Kirkpatrick disse que Zuckerberg é o novo Bill Gates. Você concorda?
Mark tem elementos de Bill Gates e Steve Jobs. E também é único.

Você assistiu ao filme A Rede Social?

O filme conta detalhes do livro e é realmente fantástico. Cada cena da obra está presente no Bilionários por Acaso.
Foi um ótimo trabalho de adaptação Zuckerberg é realmente um bilionário por acidente?
Mark nunca se preocupou com dinheiro – e era ingênuo. Apesar de ser um dos homens mais ricos do mundo, segue com a mesma vida. Ele conseguiu provar o que pode fazer e sempre foi uma pessoa muito fria. Mas de volta à sua pergunta: sim, ele é um bilionário por acidente. Não se esperava o crescimento tão vertiginoso de sua empresa.

Qual é o futuro do Facebook?

Facebook será o maior site do mundo, superior ao próprio Google. E tem boas chances de valer 100 bilhões de dólares um dia.


http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/o-facebook-sera-maior-que-o-google”-diz-biografo-da-rede

"A Rede Social",

O filme "A Rede Social", centrado na história do criador do Facebook, foi agraciado nesta quinta-feira com os prêmios de melhor filme, melhor diretor, melhor ator e melhor roteiro adaptado da Associação Nacional de Críticos de Cinema dos Estados Unidos. "Achamos que este filme representa uma dramática história que continuará vigente ao longo do tempo e atrairá muitas gerações", afirmou no site dos prêmios a presidente da associação, Annie Schulhof.
A produção, que narra a história do bilionário mais jovem da história, o criador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, cativou o público desde sua estreia e foi selecionada entre mais de 250 filmes analisados neste ano. A Associação Nacional de Críticos de Cinema dos EUA, que distribui os prêmios desde 1919, laureou o filme também por melhor diretor, para o americano David Fincher ("Seven", "Clube da Luta"), melhor ator, para o jovem Jesse Eisenberg, e melhor roteiro adaptado.
Os prêmios, que para muitos especialistas alimentam as chances do filme no Oscar de 2011, elegeram também as dez melhores produções do ano, entre os quais o último filme de Clint Eastwood, "Hereafter", e "A Origem", protagonizado por Leonardo DiCaprio.
A inglesa Lesley Manville levou o prêmio de melhor atriz por sua atuação em "Another Year", enquanto os prêmios de melhor ator e melhor atriz coadjuvantes foram para o também inglês Christian Bale, por "O Vencedor" ("The Fighter"), e para a australiana Jacki Weaver, por sua interpretação em "Animal Kingdom". O filme também foi escolhido pela crítica americana como uma das dez melhores produções independentes do ano, ao lado de, entre outras, "O Escritor Fantasma", de Roman Polanski, e "Um Lugar Qualquer", de Sofia Coppola.
Este último filme também levou o prêmio especial da crítica por seu roteiro, direção e produção. A láurea de melhor filme em língua estrangeira foi para "Homens e Deuses", um drama dirigido por Xavier Beauvais que já recebeu o Grande Prêmio do Festival de Cannes. "Toy Story 3" foi escolhido a melhor animação, enquanto o melhor documentário foi "Waiting for Superman" e o melhor roteiro original, "Enterrado Vivo".