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Uma pessoa que acredita em Deus acima de tudo, SUPER alegre e que acredita que o TEMPO É SENHOR DE TUDO NA VIDA, POIS TUDO COM TEMPO TEM TEM TEMPO. Que sabe também que a RODA da VIDA é feita de ESCOLHAS.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O mundo pequeno...

O livro de Redes Sociais de Raquel Recuero nos ajuda a ver como as redes sociais na Internet são instrumentos de colaboração, de produção e de conhecimento, e como devemos aprender a usá-los para ampliarmos a nossa ação sobre o mundo. Pois são inúmeras possibilidades que as redes sociais nos concedem, excedendo os limites do bom senso, rompe barreiras, socializa, fornece conhecimentos, aproxima os distantes.
A autora nos mostra caminhos possíveis, no sentido de tentar determinar as características do fenômeno das redes sociais na internet, incentivando os leitores à pesquisa, reflexão e investigação desse fenômeno comunicacional.
Corroboro assim com as colegas Andrea e Rosangela quando elas afirmam que: é impossível viver sem as redes sociais, pois isso é estar fora do mundo e que o mundo não ficou pequenos nós é que precisamos ir mais longe.

Redes sociais. Virtual. Real. Comunidades virtuais..

Antes de iniciar essa especialização, já participava das redes sociais, mais não tinha a idéia nem o conhecimento do que era, das suas potencialidades. Utilizava apenas uma rede social e ali eu tinha a oportunidade de reencontrar colegas, amigos, parentes, de trocar idéias, e de certa forma manter-me informada sobre vários assuntos.

Mais agora, depois de cursar essas disciplinas nessa especialização, o que mais me assusta é a rapidez absurda com que as coisas mudam e surgem no ciberespaço, são diversas chuvas de informações, é uma verdadeira loucura e por mais que busque me inserir, a cada dia surge um novo desafio. O que de certa forma fico muito preocupada, porque percebo também que o grande vilão de tudo é o “tempo”, já que o mesmo está cada vez "curto" em nossas vidas, dificultando assim acessar, atualizar, interagir em tantas redes sociais como o orkut,facebook, twitter, badoo, blog, entre outros.

Aí fica a questão: Como estar ligada e acompanhar a tudo que vem ocorrendo nas redes sociais? Pois acredito que não basta apenas sermos cadastradas, sabermos de sua existência é preciso interagir e participar ativamente.

A prática docente na era digital... Encantos e desafios




Na era digital, o professor vem sendo a todo o instante desafiado a superar seu papel ditador e detentor do saber para se tornar um mediador, um pesquisador crítico e reflexivo e principalmente que tenha conhecimentos sobre ambientes virtuais, o que exige novos modelos educacionais.

Segundo Lévy. P (1995, p.119), em seu livro : As Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34. afirma que: “O acesso à educação de qualidade nos países em desenvolvimento ainda deixa a desejar e o nível de conscientização e interesse pelas questões públicas ainda precisam melhorar”.

No entanto, Lévy vislumbra no horizonte da “sociedade em rede” o potencial para uma mudança importante que repercutirá por todo mundo e pergunta se não seria o início desta tão proclamada “conexão global”, o pano de fundo para a emergência de uma “inteligência coletiva”? Num sentido ainda mais abstrato, Lévy diz que poderíamos estar assistindo, já em nossa época, a ascensão da humanidade a um patamar evolucionário mais nobre.

E um dos pontos crucial para essa educação de qualidade sem dúvidas é a formação do professor, para assim acontecerá a modernização do ensino, o que requer a formação continuada dos professores na busca do saber e nas tomadas de consciência sobre sua prática e o seu fazer pedagógico.

Ao longo dos anos, observa-se que o papel do professor vem sofrendo buscas mudanças e ao mesmo tempo estão sendo acrescidas de novas exigências à sua função.

MORIN, E, em seu livro Os sete saberes necessários à educação do futuro. 5ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2002, diz que “ Educar para aprender é o novo desafio posto para os educadores, exigindo muito mais flexibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e propostas mais abertas de pesquisa e comunicação”.

Para MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica.16ª ed. Campinas: Papirus,2009, p.12-17
Afirma que:

”[...] A internet será ótima para professores inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se, comunicar-se mais. Mas ela será um tormento para o professor que se acostumou a dar aula sempre da mesma forma, que fala o tempo todo na aula, que impõe um único tipo de avaliação[...]”.

E isso vem se afirmando, quando se observa que muitos professores não acreditam mais na transformação da sociedade, porque para que isso aconteçam se faz necessário estar continuamente (re)significando sua pratica, é estar sempre atualizando-se e muitos não querem. Desejam fazer apenas o beabá e pronto. Percebo em vários discursos que muitos professores não acreditam na transformação dos seus alunos,não querem mais planejar, pois fazer isso é como afirma (PARRA apud SANT'ANNA et al, 1995, p. 14). Para Planejar é "se preocupa com o 'para onde ir' e 'quais as maneiras adequadas para chegar lá', tendo em vista a situação presente e as possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo".

Metáfora do Relógio

Na Metáfora do relógio, O filme aborda a reflexão do pensamento humano, através dos tempos, que por vezes não se modifica, continua estagnado no passado, sem buscar inovações.
Concordo com o colega Sidnei quando ele se refere a nossa prática diante de tantas mudanças, pois “na educação uma aula não é a mesma de sempre com o uso das tecnologias, pois o uso das tecnologias na educação modificam a educação, uma vez que ensinamos diferente e os alunos aprendem e também nos ensinam de formas e maneiras bem diferente do convencional”

Desse modo de acordo com Pierre Levy, se não estudarmos, não atualizarmos os nossos conhecimentos tecnológicos, assim meu aluno aprenderá de uma forma bastante diferente da que eu aprendi, mas, aprenderá, para ele o processo de atualizar e problematizar bem mais simples do que o meu. Sem falar que meu aluno é da era digital, virtualizar e potencializar para ele é bem mais simples do que foi para mim.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Virtualização e Problematização




O vídeo “a criança e o consumo” apresenta alguns vídeos os quais mostram onde (nós) adultos devemos refletir diariamente sobre o que as nossas crianças estão assistindo

na mídia, pois esse apelo constante da mídia pode trazer grandes e futuros problemas para elas e para nós. Tais como: a Erotização precoce, o bullyng, a delinqüência, o consumo excessivo, as drogas, obesidade, etc.

Cabendo uma grande responsabilidade á família e nós educadores para delimitar o que as nossas crianças devam de fato assistir. Procurando mostrar, falar, discutir sobre temas morais, religiosos, reviver as brincadeiras lúdicas, trabalhar com as músicas, mostrando qual a mensagem que a letra da música quer nos transmitir. No texto de Nelson Preto ele mostra que na escola de hoje há muito conteúdo e poucas crianças sujando as mãos com tinta, fazendo experimentos, brincando de subir em árvores etc.

Nós como educadores temos o dever de modificar este sistema atual nos apropriando dos recursos da Cibercultura e como ele trazer de volta as experiências vividas por (nós) que fomos crianças das décadas de 80 e 90 não permitindo que nossas crianças fiquem refém das máquinas.

O vídeo do professor André Lemos nos proporciona a fazermos uma analise da importância da Cibercultura com o acompanhamento direto do educador. Sendo a Cibercultura de grande importância na medida em que ela proporciona ferramentas diversas que bem acompanhada permite ao professor um desenvolvimento da leitura e da expressão escrita e verbal do educando muito boa, criando uma vasta possibilidades de discussões sobre os temas lidos e propostos, podendo inclusive criar escritas colaborativas o que trará ao grupo um enorme crescimento .Mas sempre devemos lembrar que o contato físico deve sempre existir , se não, nos tomaremos reféns dessas máquinas. O autor também me fez refletir com sua frase que, no que se refere a tecnologia, devo priorizar não só a leitura, como a escrita em ambientes virtuais, já que segundo ele viemos de uma era chamada de Pré-digital” era esta em que nós fomos educados a ler muito ou um pouco de tudo.

O professor André Lemos também ressalta que a velocidade das transformações tecnológicas nos obriga a compreender a utilização de diversos equipamentos e ferramentas para problematizar nossa prática, nossa utilização com os nossos discentes, estando sempre receptivos para as inovações, mas tendo os devidos cuidados para não nos tornarmos reféns delas.

Para a educação, a questão crucial é perceber que toda essa mudança é uma forma de pensar e agir através de dois termos: virtualização que me permitir ler e problematizar as coisas, que eu vou constantemente atualizando na minha fala, levando aos alunos estarem sempre problematizando com a minha fala, fazendo escritas e a reescritas de informações.